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Alisson Damasceno

O que procurar no entretempo

por Dani Maura

Poderia dizer que se trata do encontro entre pessoas, objetos e contextos e, de alguma forma, é. O diálogo, a colaboração, o ofício de formar-se também pelos encontros. A presença nos espaços, o convívio e o despertar para o potencial do lugar e de tudo que o compõe.

Mas o movimento pode ser o começo de tudo: o movimento do corpo, a composição dos encontros e dos objetos, que passam da função utilitária para o rearranjo estético e de significações.

Há também a ação (com e) das diferentes matérias que compõem uma imagem. Além do tema, do assunto, é evidente a voz de cada materialidade.

O movimento instaura maneiras, inclusive, de criar, e pela força da criação, o trabalho invoca a multiplicidade das linguagens.

O prazer em usar a linguagem se amplifica no fluxo entre os diferentes suportes artísticos. Não vou nomear, mas algo se desenha por meio desse constante exercício de tradução.

A irradiação do corpo que dança poderia ser o começo do texto, ela é visível também em suas composições, pois, por sua própria força-essência, ela se espalha.

Se na dança o artista, seu instrumento e seu trabalho fundem-se, na produção de Alisson o movimento do corpo desperta a natureza dinâmica que há em tudo. Sinto que Alisson coloca o espaço para dançar, ele redesenha e transmuta, no corpo, na bidimensionalidade e na relação entre as produções, quando estes habitam um espaço compositivo. A irradiação do corpo que dança se dirige para o espaço, imprime nele uma vibração.

Mas o começo da dança seria a intenção do movimento, sua alma? Seria a alma feita de coexistência ao infinito? A imagem que vem é dessa intenção, dessa alma se movendo, dançando no corpo, nas matérias, fazendo dançar o espaço.

Essa dança do espaço talvez seja de novo um exercício de tradução, mas agora abraçando todos os fatores: o corpo, as matérias, as linguagens e contextos.

E há a dança como desenho do tempo, da duração. O desdobramento também nas séries, as variações e o entretempo que se forma entre elas, o desenho do que não é visível e que se forma pelo corpo de trabalhos. O convívio traz um tempo também dessa ordem, de coisas que são quase invisíveis de tão pequenas, mas sabendo que o invisível pode ser monumental. Outra boa imagem para esse entretempo é o todo dos processos de criação, aquilo que não aparece, que tem a força da constância e que, para cada agora, é fundamental.

Sobre fundo branco, um desenho de uma pessoa com o corpo orientado para a direita, a cabeça pende para baixo, está sentada em uma cadeira escolar, diante de uma mesa também escolar, com estrutura em tubos de ferro, tampo e porta-livro em metal, composto por linhas paralelas. Sobre as costas da pessoa há uma segunda cadeira, com o assento mesclado a suas costas e o encosto à sua cabeça. O desenho é todo feito em contrastes de preto e branco, e o corpo da figura, assim como todo o mobiliário, parecem espelhar estruturas e superfícies de outras carteiras, criando inúmeros recortes em preto e branco, sendo que os recortes de formas brancas das carteiras ou da pessoa não têm contornos e fundem-se ao branco do suporte. Também há uma ambiguidade nos planos que se sobrepõem, em alguns recortes, a forma do fundo ocupa o lugar das superfícies que apresentariam planos que estão à frente, isso acontece no rosto da figura: seu perfil se delineia pelo encosto da cadeira, que estaria um plano atrás.

Sem título, 2019.
Nanquim sobre papel. 54 x 46 cm.
Sobre fundo branco, um desenho de uma pessoa com o corpo direcionado para a esquerda, está sentada em uma cadeira escolar, diante de uma mesa também escolar, com estrutura em tubos de ferro e tampo. Está com o tronco curvado em direção à mesa e está escrevendo; tem, sobre as costas, uma segunda cadeira, com o assento mesclado ao eixo do corpo e as pernas apontando para o alto à direita. O desenho é todo feito em contrastes de preto e branco, e o corpo da figura, assim como todo o mobiliário, parecem espelhar estruturas e superfícies de outras carteiras, criando inúmeros recortes em preto e branco, sendo que os recortes de formas brancas do mobiliário ou da pessoa não têm contornos e fundem-se ao branco do suporte.

Sem título, 2019.
Nanquim sobre papel. 54 x 46 cm.
No fundo do plano branco de uma fotografia de alto contraste, uma pessoa está deitada. Veste uma roupa que cobre todo o seu corpo, ajustada a ponto de não esconder seus contornos. A face está dividida em duas cores: o lado direito é branco e o esquerdo, preto; na parte da frente do restante de seu corpo, o lado das cores se inverte: à direita a cor branca e à esquerda a cor preta. A torção do corpo e de suas partes revela que na face posterior a roupa inverte as cores da frente. A cabeça está à direita e abaixo; seu braço direito se dobra na mesma direção; as costas se apoiam no porta-livros de uma carteira de escola, que está com as pernas para cima, formando linhas diagonais, que se iniciam na parte esquerda e inferior. O braço esquerdo da pessoa, cor branca, se estende até a perna de trás da carteira, onde repousa a mão. Usa sapatos pretos, suas pernas apontam para o alto da composição e se cruzam, entrelaçando-se às pernas de uma cadeira escolar, que está de costas, com o encosto à direita, e forma um ângulo diagonal, inclinando-se para a parte direita inferior, tocando o cotovelo da figura. A mesma lógica de cores da figura se aplica ao mobiliário, em que as superfícies se dividem em duas metades, sendo uma cor preta e outra cor branca; as estruturas de ferro também têm as faces intercaladas por duas cores.
Série Poéticas de Confinamento, 2019
Fotografia.
Sobre o fundo branco de uma fotografia de alto contraste, uma pessoa está sentada em uma cadeira e, enquanto cruza os dedos das mãos, apoia os cotovelos em uma mesa escolar. Ela veste uma roupa que cobre todo seu corpo, ajustada a ponto de não esconder seus contornos. A cabeça, que está de lado, está dividida em duas cores: a parte anterior, cor preta e a parte posterior, cor branca; na parte inferior de seu corpo o lado das cores se entrecruza: à frente, a cor branca e atrás, a cor preta; a mesma inversão acontece entre os lados, direito e esquerdo. Ela também calça sapatos, de cano médio, cor preta, e tem os pés firmes no chão. A mesma lógica de cores da figura se aplica ao mobiliário, em que as superfícies se dividem em duas metades, sendo uma cor preta e outra cor branca; as estruturas de ferro também têm as faces intercaladas por duas cores. Sobre a mesa, na metade que tem a superfície cor preta, está um caderno de capa branca e sobre a outra metade, de cor branca, encontra-se uma caneta preta.
Série Poéticas de Confinamento, 2019
Fotografia.
Sobre um chão cinza e à frente de uma parede branca, uma mesa escolar toda branca. Sobre ela, da esquerda para a direita: um livro, de capa branca, com áreas de cores marrom e amarela (Flash of the Spirit - Arte e filosofia africana e afro-americana); um caderno e um lápis pretos. Atrás, uma cadeira escolar também toda branca, com uma mochila, cor preta, pendurada na estrutura do encosto. À direita, atrás e no chão, está a prancha, também cor branca, que constituiria o encosto da cadeira. A luz da galeria projeta a sombra do mobiliário no chão, à esquerda. Ao fundo e ao alto dessa composição, sobre a parede, há uma pintura em que se vê as bordas do tecido soltas, com pequenas irregularidades. Sobre um fundo, cor preto, todo o plano da pintura está preenchido por um emaranhado de cadeiras escolares, com estruturas em tubos de ferro, que têm seus volumes elaborados em nuances de cinza. As linhas diagonais, formadas pela estrutura das cadeiras e a superfície de seus assentos e encostos, em tons de cinza e em perspectiva, sugerem movimento. Duas silhuetas de braços e mãos, cor preta, emergem em dois pontos da imagem, abaixo e à esquerda, acima e ao centro, sugerindo que o preto do fundo também pode revelar outros fragmentos de um corpo, que estaria misturado ao emaranhado de cadeiras. Finas linhas de tinta, em cores que variam suas nuances do preto para o branco, escorrem, de cima para baixo, em toda a pintura, reforçando a materialidade em uma outra qualidade de movimento.
Kaputt, 2018
Instalação apresentada no âmbito da XVII Mostra de premiados da Escola Guignard.
Uma pintura em que se vê as bordas do tecido soltas, com pequenas irregularidades, fazendo sombra na parede ao fundo. Sobre um fundo, cor preto, todo o plano da pintura está preenchido por um emaranhado de cadeiras escolares, com estruturas em tubos de ferro, que têm seus volumes elaborados em nuances de cinza. As linhas diagonais, formadas pela estrutura das cadeiras e a superfície de seus assentos e encostos, em tons de cinza e em perspectiva, sugerem movimento. Duas silhuetas de braços e mãos, cor preta, emergem em dois pontos da imagem, abaixo e à esquerda, acima e ao centro, sugerindo que o preto do fundo também pode revelar outros fragmentos de um corpo, que estaria misturado ao emaranhado de cadeiras. Finas linhas de tinta, em cores que variam suas nuances do preto para o branco, escorrem, de cima para baixo, em toda a pintura, trazendo o movimento da matéria e a força do gesto da pintura.
Kaputt, 2018.
Acrílica e látex sobre tecido. 160 x 180cm.
Em um espaço com chão e parede cor preta, há uma pessoa, que veste uma roupa que cobre todo seu corpo, ajustada a ponto de não esconder seus contornos. A face está dividida em duas cores: o lado esquerdo é branco e o direito, preto; na parte inferior de seu corpo, o lado das cores entrecruza: à direita, a cor branca e à esquerda, a cor preta. A figura, que está sentada em uma cadeira, folheia um caderno de páginas brancas, que está sobre uma mesa escolar, à sua frente; a mesa também está pintada nas cores preta e branca, sendo o tampo branco na metade esquerda e preto na direita; e no apoio para livros se inverte a ordem das cores. No chão a sua volta há várias estruturas tubulares de cadeiras, com as faces pintadas de maneira a intercalar as cores preta e branco. Atrás da figura, uma pintura em que se vê as bordas do tecido soltas, com pequenas irregularidades. Todo o plano da pintura está preenchido por um emaranhado de imagens de estruturas tubulares, pranchas e superfícies de tamanho médio, tudo em alto contraste de preto e branco, o que simula discretos volumes. As linhas se orientam para todas as direções, assim como a perspectiva dos planos; inúmeras vezes uma forma é interrompida por outra, que está mais atrás ou à frente, causando uma ambiguidade entre os planos da pintura. Uma silhueta de braço e mão, cor preta, emerge, abaixo e à direita, sugerindo a presença de um corpo e destacando as formas de contornos orgânicos presentes na composição. Finas linhas de tinta, pretas e brancas, escorrem, de cima para baixo, em toda a pintura, trazendo o movimento da matéria e a força do gesto da pintura.
Manifesto, 2019
Performance realizada no âmbito da exposição DizOrdem. BDMG Cultural. Belo Horizonte, MG. Imagens: Standelau
Uma pintura em que se vê as bordas do tecido soltas, com pequenas irregularidades, projetando uma sombra na parede ao fundo. Todo o plano da pintura está preenchido por um emaranhado de imagens de estruturas tubulares, pranchas e superfícies de tamanho médio, tudo em alto contraste de preto e branco, o que simula discretos volumes. As linhas se orientam para todas as direções, assim como a perspectiva dos planos; inúmeras vezes uma forma é interrompida por outra, que está mais atrás ou à frente, causando uma ambiguidade entre os planos da pintura. Uma silhueta de braço e mão, cor preta, emerge, abaixo e à direita, sugerindo a presença de um corpo e destacando as formas de contornos orgânicos presentes na composição. Finas linhas de tinta, pretas e brancas, escorrem de cima para baixo, em toda a pintura, trazendo o movimento da matéria e a força do gesto da pintura.

Sem título, 2019
Acrílica e látex sobre tecido. 180 x 180cm.
À esquerda, a estrutura metálica de uma carteira escolar branca repousa sobre um chão irregular, nela se encaixa o encosto de uma cadeira escolar, cor vermelha carmesim, com estrutura cor amarela. Na sequência para a direita, há um emaranhado de cadeiras, com ou sem assentos e encostos, outras estruturas de carteiras, nas cores: bordô, rosa, amarela, vermelha, branca. A apresentação de imagens de mobiliário em perspectiva cria inúmeros planos, enquanto que linhas de tinta, das variadas cores que compõem a tela, escorrem e criam uma ambiguidade, pois se trata de um único plano. O chão, que tem um tom de areia luminoso, é irregular e em aclive, que culmina em um fundo cor azul celeste.
Escola Feliz, 2020
Acrílica e látex sobre tecido. 180 x 270 cm.
Uma pintura em que se vê as bordas do tecido soltas, com pequenas irregularidades, projetando uma sombra na parede ao fundo. Sobre um fundo, cor preta, todo o plano da pintura está preenchido por um emaranhado de cadeiras escolares, com estruturas em tubos de ferro, que variam suas nuances em tons de verde somados ao preto e ao branco; camadas de veladura de tons escuros criam uma aura de sombra em toda a volta, que se destaca na medida em que no centro estão os tons de verde claro e branco. Finas linhas de tinta escorrem de cada cor, de cima para baixo, em toda a pintura, trazendo o movimento da matéria e a força do gesto da pintura.

Sem título, 2021
Acrílica e látex sobre tecido. 180 x 270cm.
Em uma pintura em que se vê as bordas do tecido soltas sobre uma parede, cor branca, são mostradas várias cadeiras escolares, de estruturas de metal, cor preta, pranchas de assento e encosto na cor verde clara, aparentemente enfileiradas. Porém, há uma ambiguidade na apresentação da imagem: as cadeiras também podem ser vistas como empilhadas, pois há uma sobreposição no modo como elas estão apresentadas, um pensamento de colagem na composição da pintura. Acima da linha central e à direita, há um estudante sentado, veste camiseta e short azuis, tênis preto, com listras brancas e cadarços vermelhos, usa boné azul e branco; tem uma pincelada, em sentido horizontal, cobrindo sua face, e sobre ela está inscrita uma letra de forma A, cor branca. Ele segura uma mesa escolar de pernas para o alto e sobre seu corpo se sobrepõem imagens de fragmentos de cadeiras. À direita, em um plano mais à frente, uma palavra, cor preta, parte sobre o assento de uma cadeira, em que se lê or, e parte sobre o encosto de outra cadeira, cor branca, em que se lê dem. Linhas de tinta escorrem pela imagem. Elas trazem uma ambiguidade para os planos que compõem a representação de profundidade, pois uma cor de um objeto ao fundo passa sobre um objeto que simula estar mais à frente. O chão é cinza mais à frente e se torna gradualmente preto ao fundo, à direita e abaixo, há um recorte irregular no tecido, similar a uma forma quadrada.
DizOrdem, 2017
Acrílica e látex sobre tecido. 180 x 180cm.
Uma pintura em que se vê as bordas do tecido soltas, fazendo sombra na parede, de cor branca, que está ao fundo. Depois de uma faixa de tecido sem tinta, os contornos retangulares de um fundo preto, acima; na sequência, da esquerda para a direita, a apresentação da imagem de uma cadeira escolar, com estrutura em tubos de ferro, cor preta e pranchas, cor verde, e a estrutura em tubos de ferro de uma outra cadeira, cor cinza. Abaixo, um emaranhado de cadeiras tombadas, algumas quebradas, suas estruturas de ferro marcam ritmo, e suas pranchas, de assento e encosto, por meio da perspectiva, elaboram projeções no espaço, feitas em dois tons de verde: um turquesa e outro tom mais amarelado. O chão, à frente, é feito em tinta preta diluída, linhas de tinta escorrem pela imagem: o preto do fundo sobre o encosto de uma cadeira, o verde de um encosto sobre a estrutura de ferro de outra; essas linhas trazem uma ambiguidade dos planos que compõem a sensação de profundidade da imagem. Destacam-se, ainda, as manchas mais claras e gestos marcados de pinceladas que extravasam os limites da imagem e mancham a margem de tecido que envolve a composição.
Experiência mental, 2017
Acrílica e látex sobre tecido. 125 x 165 cm.
Sobre papel, os contornos retangulares de um fundo preto, acima, feito de texturas, que aos poucos se ilumina, revelando a imagem de inúmeras cadeiras escolares, com estruturas em tubos de ferro e pranchas de madeira, que têm seus volumes elaborados em nuances do preto ao branco. As cadeiras estão emaranhadas, quebradas, suas estruturas de ferro marcam ritmos e suas pranchas, de assento e encosto, por meio da perspectiva, criam projeções no espaço. Num degradê de trás até a frente, no primeiro plano, a composição termina em uma estreita faixa de chão, cor cinza claro, marcada por áreas de luz.
Experiência me(n)tal 1, 2017
Gravura em metal - Água tinta. 16 x 25 cm.
Sobre papel, com textura, os contornos quadrados de um fundo escuro, feito de texturas, aos poucos se ilumina, formando um círculo de luz, também composto por texturas de tons mais claros, e contendo uma composição de cadeiras escolares, com estruturas em tubos de ferro, que tem seus volumes elaborados em nuances do preto ao branco. Uma das cadeiras está de costas, com a perna de trás funcionando como eixo central da imagem e se projetando por meio de uma composição em perspectiva, tanto para a direita como para a esquerda. Uma outra cadeira se encaixa embaixo desta primeira, o encosto está no chão, mais perto do observador. Uma se encaixa com a primeira, colocando-se frente a frente e um pouco acima. Outras se encaixam, estruturando linhas de força diagonais.
Experiência me(n)tal 3, 2017
Gravura em metal - Água tinta. 21x22 cm.
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Alisson Damasceno
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Habilitado em pintura pela Escola Guignard, onde fez licenciatura em Artes Plásticas, Alisson transita pelo campo da Arte Contemporânea explorando principalmente a vídeo arte, a performance e a pintura enquanto meios expressivos. Por meio de ações e objetos, busca propor relações entre corpo e presença. Participou de diversas mostras e residências. Dentre elas, FAN - Festival de Arte Negra (Belo Horizonte, 2021) | Virada Cultural (Belo Horizonte, 2021) |Residência Arrudas – Pesquisa em artes - JA.CA + Galeria Periscópio (Belo Horizonte, 2021) | LAB Cultural BDMG (Belo Horizonte, 2020) | LAB In-vento - Ateliê Dudude (Belo Horizonte, 2020) | Projeto Refundações - Coletivo Micrópolis, SESC Ipiranga (São Paulo, 2020)|Mostra individual DizOrdem, BDMG Cultural (Belo Horizonte, 2019) | 27º Encontro de Arte e Cultura ao Pé da Pirâmide do Sertão (Morro da Garça, MG, 2018) | Histórico Escolar, Escola de Belas Artes da UFMG (Belo Horizonte, 2017) | Poéticas de Um Imaginário Coletivo, SESC (Uberlândia, MG, 2016), entre outras.

Proposta de criação

correspondências
linguagens artísticas, tradução entre linguagens, corpo, ação, escrita, apresentação no espaço, materialidade, movimento

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Publicado em 17 de fevereiro de 2022

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